segunda-feira, 18 de abril de 2011

Alvinho

Comunidade Nossa Senhora de Fátima



Aproximadamente em 1964 chegaram alguns jovens da congregação Marista na localidade do Alvinho, que veio a ter esse nome devido à cor alva do seu arenoso solo. Estes vieram sobre a direção e incentivo dos irmãos Damião e Hilário do noviciado Marista de Lagoa Seca. Um dos seus objetivos era encontrar um vilarejo no qual fossem acolhidos e pudessem catequizar crianças nos finais de semana. É preciso enfatizar que, já existia catequese nas residências em que funcionavam escolas, como: Santina Fernandes da Silva (Santa Calista), Maria do Desterro Araújo Sampaio (Dona Nega). A catequese nessa época desenvolvia-se de forma esporádica pelos frades: Frei Manfredo, ofm e Frei Constantino, ofm. 

No término do ano 1965 já havia uma preocupação com o espaço físico, porque a catequese desenvolvia – se sob o abrigo de árvores. Na falta desse espaço os Maristas e do Pároco na época, Frei Liberato, já pensavam na possibilidade da construção de uma Igreja. Foi quando o Sr Juvino Jacinto da Silva integrou-se à Maria do Desterro Araújo (Dona Nega) e Heleno Trajano, os quais iniciaram pedágios e promoções com fins de angariar recursos financeiros para a construção desse espaço celebrativo.
Com a dedicação e ajuda da comunidade de base, dos irmãos Maristas e dos frades menores em 1967 um passo de suma relevância aconteceu, foi quando o então Bispo Dom Manuel Pereira da Costa e Frei Liberato celebraram a 1ª Missa na comunidade com a benção da 1ª pedra dessa Igreja que foi construída em um terreno doado pela Sra Severina Régis e pela “cinquenta de terra” comprada pelo irmão Damião à Doquinha Cabral, filho do ex prefeito de Campina Grande, Severino Bezerra Cabral.

Já em 1968 surgem catequistas da própria comunidade que assumiram essa missão de evangelização, são elas: Fátima Apolinário, Maria José A. Sobrinho, Diolga Régis e Terezinha Gomes Cabral. Ainda neste ano, o Sr José Jacinto Filho (Zé Galego) passou a se integrar ao grupo que coordenava os trabalhos de construção do templo. A partir daí, a construção teve mais impulso e ele conseguiu integrar outras pessoas à comunidade, tais como: Joaquim Ferreira, José Bezerra, José Luiz do Nascimento (Dedé Luiz), José A. Irmão (Coquinho), Odilon Santino e as famílias Régis, Trajano, Cabral, Sampaio entre outras.

Muito tempo passou e a comunidade permanece viva pela força renovadora do Espírito Santo que insiste a inquietar corações para que o anúncio da Boa Nova se estenda até os confins dos tempos, assim como o Mestre nos pediu.

Texto: Missionários SMP
Fotos: Gilmar Pereira

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